Teste Vertical Postural de Barré

Na Posturologia utilizamos esse teste para que ele nos possa fornecer indicativos do sentido da cadeia disfuncional dominante, se é de forma ascendente podo-craniana ou descendente crânio-podal.
Com o paciente em pé, o terapeuta posiciona o fio de prumo na linha média posterior do corpo e analisa a posição de quatro pontos referenciais:
1. O vértice (vértex) craniano

2. A apófise espinhosa de C7

3. A apófise espinhos de L3

4. A prega interglútea


De forma geral, para caracterizar o equilíbrio das cadeias tensionais, os pontos devem estar alinhados, mesmo existindo curvaturas compensadas.
Para se caracterizar uma disfunção da cadeia tensional de forma ascendente, ou seja, uma dificuldade com os quais o corpo se relaciona com o solo, ocorrerá um desvio da prega interglútea, a apófise de L3 acompanha o desvio da prega glútea, mantendo o alinhamento dos outros pontos com a linha média posterior.
Já no caso de uma disfunção da cadeia tensional de forma descendente, ocorrerá um desvio do vértex craniano, a apófise de C7 acompanhará esse desvio, mantendo o alinhamento dos outros pontos com a linha média posterior. Nesses casos a disfunção do sistema dento-oclusal parecem ser a mais comumente relacionadas, mas as disfunções nos sistemas vestibular, ocular e consequentemente do sistema craniossacral, também deverão ser consideradas nessa atitude postural.
Podem existir também os desvios mistos que se caracterizam por desvios contralaterais ou homolaterais do vértex craniano e da apófise espinhosa de L3, devendo haver complementação por outros testes para identificar a prioridade de tratamento em cada caso.

Dr. Vinícius Rezende
CREFITO2: 61.416 F
Fisioterapeuta, Posturólogo com Formação Avançada em Posturologia Clínica Integrada e Certificação especial em Osteopatia Estrutural e Postural